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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(5): 248-254, May 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137826

RESUMO

Abstract Objective To assess maternal and perinatal outcomes of pregnancies in women with chronic hypertension (CH). Methods Retrospective cohort of women with CH followed at a referral center for a 5 year period (2012-2017). Data were obtained from medical charts review and described as means and frequencies, and a Poisson regression was performed to identify factors independently associated to the occurrence of superimposed preeclampsia (sPE). Results A total of 385 women were included in the present study; the majority were > than 30 years old, multiparous, mostly white and obese before pregnancy. One third had pre-eclampsia (PE) in a previous pregnancy and 17% of them had organ damage associated with hypertension, mainly kidney dysfunction. A total of 85% of the patients used aspirin and calcium carbonate for pre-eclampsia prophylaxis and our frequency of sPE was 40%, with an early onset (32.98 ± 6.14 weeks). Of those, 40% had severe features of PE, including 5 cases of HELLP syndrome; however, no cases of eclampsia or maternal death were reported. C-section incidence was high, gestational age at birth was 36 weeks, and nearly a third (115 cases) of newborns had complications at birth One third of the women remained using antihypertensive drugs after pregnancy. Conclusion Chronic hypertension is related with the high occurrence of PE, C-sections, prematurity and neonatal complications. Close surveillance and multidisciplinary care are important for early diagnosis of complications.


Resumo Objetivo Avaliar os resultados maternos e perinatais em gestação de mulheres com hipertensão crônica. Métodos Coorte retrospectiva de mulheres hipertensas crônicas acompanhadas em hospital de referência por 5 anos (2012-2017). Foi realizada revisão dos prontuários médicos e os resultados são descritos em médias e frequências. A regressão de Poisson foi usada para identificar os fatores independentemente associados à ocorrência de pré-eclâmpsia superajuntada. Resultados Um total de 385 mulheres foram incluídas no presente estudo, e amaioria tinha idade > 35 anos, era multípara, majoritariamente brancas e obesas antes da gravidez. Um terço teve pré-eclâmpsia em gestação anterior, e 17% apresentavam lesão de órgão-alvo associada à hipertensão, majoritariamente disfunção renal. Um total de 85% das pacientes usaram ácido acetilsalicílico e carbonato de cálcio para a profilaxia de pré-eclâmpsia, sendo que a frequência de pré-eclâmpsia superajuntada foi de 40%, com um início prematuro (32.98 ± 6.14 semanas). Destas, 40% apresentaram sinais de gravidade associados à pré-eclâmpsia, com 5 casos de síndrome HELLP; entretanto sem nenhum caso de eclampsia ou morte materna. A incidência de cesárea foi alta, comidade gestacional de 36 semanas ao parto, e umterço dos recém-nascidos tiveram complicações ao nascimento. Um terço das mulheres permaneceu usando medicamentos anti-hipertensivos ao fim da gravidez. Conclusão A hipertensão crônica se relaciona comalta prevalência de pré-eclâmpsia, cesárea, prematuridade e complicações neonatais. Vigilância e cuidado multidisciplinar são importantes para o diagnóstico precoce das complicações.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Pré-Eclâmpsia/tratamento farmacológico , Encaminhamento e Consulta , Resultado da Gravidez , Pré-Eclâmpsia/diagnóstico , Pré-Eclâmpsia/epidemiologia , Diagnóstico Pré-Natal , Brasil/epidemiologia , Cesárea , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Anti-Hipertensivos/administração & dosagem , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(3): 124-132, Mar. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098861

RESUMO

Abstract Objective To assess the use of the intensive care unit (ICU) and its effect on maternal mortality (MM) among women with severe maternal morbidity (SMM). Materials and Methods A secondary analysis of a cross-sectional study on surveillance of SMM in 27 Brazilian obstetric referral centers. The analysis focused on the association between ICU use and maternal death according to individual characteristics and disease severity. Two multivariate regressions considering use of the ICU, age, ethnicity, adequacy of care and the human development index were performed to identify the factors associated to maternal death and maternal near-miss. Results Out of 82,388 deliveries during the period, there were 9,555 (11.6%) women with SMM, and the MM ratio was of 170.4/100 thousand live births. In total, 8,135 (85.1%) patients were managed in facilities in which ICUs were available; however, only 2,059 (25.3%) had been admitted to the ICU. On the multivariate analysis, when the severity of the maternal disease was measured by the maternal severity score (MMS), the strength of the association between the use of the ICU and maternal death was greatly reduced, along with inadequate care and non-availability of the ICU at the facility. On the assessment of only the more critical cases (SMO, severe maternal outcome), the same pattern of association between ICU and MM was observed. In the models used, only inadequate care and MSS were significantly associated with MM. Conclusion The current study indicates that the main variables associated with maternal death are the severity and adequacy of the case management, which is more frequent in ICU admissions. The use of the ICU without the stratification of the patients by severity may not produce the expected benefits for part of the women.


Resumo Objetivo Avaliar o efeito da utilização de unidades de terapia intensiva (UTIs) na mortalidade materna (MM) entre mulheres com morbidade materna grave (MMG). Materiais e Métodos Foi realizada uma análise secundária de um estudo transversal de vigilância de morbidade materna grave em 27 centros de referência obstétrica no Brasil. O foco desta análise foi a associação entre a utilização de UTI e morte materna segundo características individuais e condições de gravidade. Análises múltiplas considerando as variáveis uso de UTI, idade, etnia, adequação do cuidado e índice de desenvolvimento humano foram realizadas para identificar os fatores associados à morte materna e near-miss materno. Resultados Dos 82.388 partos ocorridos durante o período de estudo, 9.555 (11,6%) mulheres apresentaram MMG, e a razão de MM foi de 170,4/100 mil nascidos vivos. Neste grupo, 8.135 (85,1%) pacientes foram atendidas em instituições com disponibilidade de leitos de UTI, mas apenas 2.059 (25,3%) foram de fato admitidas em leitos de UTI. Na análise de regressão multivariada, quando se considerou a gravidade do caso pelo maternal severity score (pontuação de severidade materna, MMS, na sigla em inglês), houve uma grande redução da força de associação entre utilização de UTI e morte materna, além da inadequação do cuidado e não disponibilidade de UTI na instituição. Na avaliação considerando apenas os casos de maior gravidade (desfecho materno grave, DMG), observou-se o mesmo padrão de associação entre UTI e MM. Nos modelos utilizados, apenas a inadequação do cuidado e o MSS apresentam associação significativa com a MM. Conclusão O presente estudo aponta que as principais variáveis associadas à morte materna são a gravidade e a adequação do manejo do caso, mais frequentes nas internações em UTI. A utilização dos leitos de UTI sem a estratificação da gravidade da paciente pode não trazer benefícios esperados para uma parte das mulheres.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Complicações na Gravidez/mortalidade , Cuidado Pré-Natal , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Índice de Gravidade de Doença , Brasil , Mortalidade Materna , Análise de Regressão , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(7): 419-424, July 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1020605

RESUMO

Abstract Objective To assess maternal and perinatal outcomes in pregnancies after kidney transplantation in a tertiary center in Brazil. Methods Retrospective cohort of pregnancies in women with kidney transplantation at the Universidade Estadual de Campinas, from January 1995 until December 2017. Medical charts were reviewed, andmaternal and perinatal outcomes were described as means and frequencies. Renal function and blood pressure were evaluated during pregnancy and postpartum. Results A total of 22 women had at least 1 pregnancy during the considered timeinterval, and 3 of them had > 1 pregnancy, totalizing 25 pregnancies. The mean age at transplantation was of 24.6 ± 4.2 years old, and the mean time interval until pregnancy was of 67.8 ± 46.3months. Themost frequent complication during pregnancywas hypertension, which affected 11 (64.7%)women. The gestational age at delivery was 34.7 ± 4weeks, and 47% of these pregnancies were preterm (< 37 weeks). A total of 88.2% of the women delivered by cesarean section. Renal function, measured by serum creatinine, remained stable during pregnancy, and the systolic blood pressure increased significantly, while the diastolic blood pressure did not differ during pregnancy. Conclusion Pregnancy after kidney transplantation is a rare event. Pre-eclampsia and prematurity were frequent complications, and cesarean section rates were very high. A specialized antenatal and postpartum care with a multiprofessional approach and continuous monitoring of graft function are essential for the early diagnosis of complications and improved outcomes.


Resumo Objetivo Avaliar os resultados maternos e perinatais de gestações em mulheres transplantadas renais em um centro terciário no Brasil. Métodos Coorte retrospectiva de gestações entre mulheres transplantadas renais na Universidade Estadual de Campinas, de Janeiro de 1995 a Dezembro de 2017. Os prontuários médicos foram revisados, e os resultados maternos e perinatais foram descritos como médias e frequências. A função renal e a pressão arterial foram avaliadas durante a gravidez e o puerpério. Resultados Um total de 22 mulheres tiveram ao menos 1 gravidez durante o período avaliado, e 3 delas tiveram > 1 gestação, totalizado 25 gestações. A idade média no momento do transplante foi 24.6 ± 4.2 anos, e o tempo médio de intervalo até a gravidez foi de 67.8 ± 46.3 meses. A complicação mais frequente durante a gravidez foi a hipertensão, que acometeu 11 (64.7%) mulheres. A idade gestacional no parto foi de 34.7 ± 4 semanas, e 47% das gestações encerraram-se prematuramente (< 37 semanas). Umtotal de 88.2% das gestações terminou com uma cesárea. A função renal, avaliada pela creatinina sérica, permaneceu estável durante a gravidez, enquanto a pressão arterial sistólica aumentou significativamente. A pressão arterial diastólica não diferiu ao longo dos períodos avaliados. Conclusão Gestação após o transplante renal é um evento raro. Pré-eclâmpsia e prematuridade foram as complicações mais frequentes, e as taxas de cesárea foram muito altas. O cuidado multiprofissional no pré-natal e no puerpério e a constante monitoração da função do enxerto são fundamentais para diagnosticar precocemente complicações e melhorar os resultados.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Transplante de Rim , Hipertensão/epidemiologia , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/etiologia , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/sangue , Brasil/epidemiologia , Resultado da Gravidez , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Centros de Atenção Terciária , Hipertensão/etiologia , Hipertensão/sangue
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(9): 518-526, Sept. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-977824

RESUMO

Abstract Objective To assess the relationship between the use of psychoactive substances during pregnancy and the occurrence of severe maternal morbidity (SMM), perinatal outcomes and repercussions on the neuropsychomotor development of exposed children. Methods A case-control study nested within a cohort of severe maternal morbidity (COMMAG) was performed. Women with SMM were considered cases. Controls were thosewith low-risk pregnancy,without SMMand admitted during the same time period as the cases. Cohort data were collected retrospectively in hospital records for childbirth. A face-to-face interview was also performed with 638 women (323 without SMM and 315 with SMM) and their children of the index pregnancy between 6 months and 5 years after childbirth. During the interview, substance abuse during pregnancy was assessed by a modified question from the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test 2.0 (ASSIST) and the neuropsychomotor development in the children was assessed by the Denver Developmental Screening Test, 2nd edition. Results The prevalence of licit or illicit drug use during pregnancy was ~ 17%. Among drug users, 63.9% used alcohol, 58.3% used tobacco, 9.2% used cocaine/crack and 4.6% used marijuana. There was no association between drug use during pregnancy and SMM, although tobacco use during pregnancy was associated with bleeding, presence of near-miss clinical criteria (NMCC) and alteration in infant development; alcohol use was associated with neonatal asphyxia; and cocaine/crack use was associated with the occurrence of some clinical complications during pregnancy. Conclusion The use of psychoactive substances during pregnancy is frequent and associated with worse maternal, perinatal and child development outcomes.


Resumo Objetivo Avaliar a relação entre o uso de substâncias psicoativas na gestação e a ocorrência de morbidade materna grave (MMG), resultados perinatais e repercussões no desenvolvimento neuropsicomotor das crianças expostas. Métodos Estudo de caso-controle a partir de uma coorte de morbidade materna grave (COMMAG). Mulheres com MMG foram consideradas casos. Controles foram mulheres com gestação de baixo risco, admitidas no mesmo período que os casos. Os dados da coorte foram coletados retrospectivamente em prontuários de internação para o parto e entrevistas presenciais conduzidas com 638 mulheres e seus filhos da gestação-índice, entre 6 meses e 5 anos após o parto. Na entrevista, o uso de substâncias na gestação foi avaliado com uma pergunta modificada introduzida no questionário para triagem do uso de álcool, tabaco e outras substâncias 2.0 (ASSIST, na sigla em inglês) e o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças foi avaliado pelo teste de triagem do desenvolvimento Denver II. Resultados A prevalência do uso de drogas lícitas ou ilícitas na gestação foi de cerca de 17%. Das usuárias, 63,9% usaram álcool, 58,3% usaram tabaco, 9,2% usaram cocaína/crack e 4,6% usaram maconha. Não houve associação entre o uso de drogas na gestação eMMG. Contudo, o uso de tabaco foi associado a hemorragia, presença de critérios clínicos de near miss e alteração no desenvolvimento infantil. O uso de álcool foi associado à asfixia neonatal e o uso de cocaína/crack à ocorrência de alguma complicação clínica na gestação. Conclusão O abuso de substâncias lícitas ou ilícitas na gestação é frequente e associado a piores desfechos maternos, perinatais e do desenvolvimento infantil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Pré-Escolar , Complicações na Gravidez/induzido quimicamente , Psicotrópicos/efeitos adversos , Transtornos do Neurodesenvolvimento/induzido quimicamente , Índice de Gravidade de Doença , Resultado da Gravidez , Estudos de Casos e Controles , Estudos Retrospectivos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/complicações
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(4): 209-224, Apr. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958976

RESUMO

Abstract Objective To review the existing recommendations on the prenatal care of women with systemic lupus erythematosus (SLE), based on currently available scientific evidence. Methods An integrative review was performed by two independent researchers, based on the literature available in the MEDLINE (via PubMed), EMBASE and The Cochrane Library databases, using the medical subject headings (MeSH) terms "systemic lupus erythematosus" AND "high-risk pregnancy" OR "prenatal care." Studies published in English between 2007 and 2017 were included; experimental studies and case reports were excluded. In cases of disagreement regarding the inclusion of studies, a third senior researcher was consulted. Forty titles were initially identified; four duplicates were excluded. After reading the abstracts, 7 were further excluded and 29 were selected for a full-text evaluation. Results Systemic lupus erythematosus flares, preeclampsia, gestation loss, preterm birth, fetal growth restriction and neonatal lupus syndromes (mainly congenital heartblock) were the major complications described. The multidisciplinary team should adopt a specific monitoring, with particular therapeutic protocols. There are safe and effective drug options that should be prescribed for a good control of SLE activity. Conclusion Pregnant women with SLE present an increased risk for maternal complications, pregnancy loss and other adverse outcomes. The disease activity may worsen and, thereby, increase the risk of other maternal-fetal complications. Thus, maintaining an adequate control of disease activity and treating flares quickly should be a central goal during prenatal care.


Resumo Objetivo Revisar as recomendações existentes sobre o cuidado pré-natal às mulheres comlúpus eritematoso sistêmico (LES), combase emevidências científicas atualmente disponíveis. Métodos Revisão integrativa realizada por dois pesquisadores independentes, com base na literatura disponível nos bancos de dados MEDLINE (via PubMed), EMBASE e The Cochrane Library, usando os cabeçalhos de assuntos médicos, ou termos MeSH, "systemic lupus erythematosus" E "high-risk pregnancy" OU "prenatal care." Estudos publicados em inglês entre 2007 e 2017 foram incluídos; estudos experimentais e relatos de caso foram excluídos. Em caso de desacordo, umterceiro pesquisador sênior foi consultado. Quarenta títulos foram inicialmente identificados; quatro duplicatas foram excluídas. Após leitura dos resumos, mais 7 artigos foramexcluídos e 29 foram selecionados para uma avaliação de texto completo. Resultados Surtos de LES, pré-eclâmpsia, perda de gestação, parto prematuro, restrição de crescimento fetal e síndromes de lúpus neonatal foram as principais complicações descritas. A equipe multidisciplinar deve adotar um monitoramento específico, com protocolos terapêuticos apropriados. Há drogas seguras e eficazes que devem ser prescritas para um bom controle do LES. Conclusão Gestantes com LES apresentam risco aumentado de complicações maternas, perda de gravidez e outros desfechos adversos. A atividade da doença pode piorar e, assim, aumentar o risco de outras complicações. Assim, manter um controle adequado da atividade da doença e tratar rapidamente os surtos deve ser um objetivo central durante o pré-natal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez/terapia , Cuidado Pré-Natal , Lúpus Eritematoso Sistêmico/terapia , Seguimentos , Guias de Prática Clínica como Assunto
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(11): 622-631, Nov. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898843

RESUMO

Abstract Introduction Preeclampsia, a multifactorial disease with pathophysiology not yet fully understood, is a major cause of maternal and perinatal morbidity and mortality, especially when preterm. The diagnosis is performed when there is an association between arterial hypertension and proteinuria or evidence of severity. There are unanswered questions in the literature considering the timing of delivery once preterm preeclampsia has been diagnosed, given the risk of developingmaternal complications versus the risk of adverse perinatal outcomes associated with prematurity. The objective of this systematic review is to determine the best timing of delivery for women diagnosed with preeclampsia before 37 weeks of gestation. Methods Systematic literature review, performed in the PubMed database, using the terms preeclampsia, parturition and timing of delivery to look for studies conducted between 2014 and 2017. Studies that compared the maternal and perinatal outcomes of women who underwent immediate delivery or delayed delivery, in the absence of evidence of severe preeclampsia, were selected. Results A total of 629 studies were initially retrieved. After reading the titles, 78 were selected, and their abstracts, evaluated; 16 were then evaluated in full and, in the end, 6 studies (2 randomized clinical trials and 4 observational studies) met the inclusion criteria. The results were presented according to gestational age range (< 34 weeks and between 34 and 37 weeks) and by maternal and perinatal outcomes, according to the timing of delivery, considering immediate delivery or expectant management. Before 34 weeks, thematernal outcomeswere similar, but the perinatal outcomes were significantly worse when immediate delivery occurred. Between 34 and 37 weeks, the progression to severe maternal disease was slightly higher among women undergoing expectant management, however, with better perinatal outcomes. Conclusions When there is no evidence of severe preeclampsia or impaired fetal wellbeing, especially before 34 weeks, the pregnancy should be carefully surveilled, and the delivery, postponed, aiming at improving the perinatal outcomes. Between 34 and 37 weeks, the decision on the timing of delivery should be shared with the pregnant woman and her family, after providing information regarding the risks of adverse outcomes associated with preeclampsia and prematurity.


Resumo Introdução A pré-eclâmpsia, doença multifatorial e com fisiopatologia ainda não totalmente estabelecida, é importante causa de morbimortalidade materna e perinatal, especialmente quando pré-termo. O diagnóstico é realizado quando há associação entre hipertensão arterial e proteinúria ou evidência de gravidade. Existem questionamentos na literatura se, frente ao diagnóstico de pré-eclâmpsia, a resolução da gravidez deve ser imediata ou postergada, considerando o risco de desenvolvimento de complicações maternas versus os resultados perinatais associados à prematuridade. O objetivo desta revisão sistemática é estabelecer o melhor momento de resolução da gestação em mulheres com pré-eclâmpsia antes das 37 semanas. Metodologia Revisão sistemática da literatura, realizada na base de dados PubMed, usando os termos preeclampsia parturition e timing of delivery, para encontrar estudos feitos entre 2014 a 2017. Foram selecionados estudos que comparassem os desfechos maternos e perinatais de mulheres submetidas a resolução imediata ou a postergação do parto, na ausência de evidência de pré-eclâmpsia grave. Resultados Foram localizados 629 artigos; após leitura dos títulos, 78 foram selecionados. Realizada avaliação dos seus resumos, 16 foram avaliados na integralmente e, finalmente, 6 estudos preencheram os requisitos de inclusão (2 ensaios clínicos randomizados e 4 estudos observacionais). Os resultados foram apresentados conforme a faixa de idade gestacional (± 34 semanas, e entre 34 e 37 semanas) e a avaliação dos desfechos maternos e perinatais. Antes das 34 semanas, os resultados maternos foram semelhantes; entretanto, os desfechos perinatais foram significativamente piores quando houve resolução imediata. Entre 34 e 37 semanas, a progressão para doença materna grave foi discretamente maior entre as mulheres submetidas a conduta expectante; entretanto, os desfechos perinatais forammelhores quando o parto foi postergado. Conclusões Na ausência de evidências de pré-eclâmpsia grave ou de prejuízo da vitalidade fetal, o parto deve ser postergado, principalmente antes das 34 semanas, com vigilância materna e fetal rigorosas. Entre 34 e 37 semanas, a decisão deve ser compartilhada com a gestante e sua família, após esclarecimento sobre os desfechos adversos associados à pré-eclâmpsia e prematuridade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Pré-Eclâmpsia/terapia , Parto Obstétrico , Fatores de Tempo , Deficiência de Vitamina D/prevenção & controle
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(2): 44-53, Feb. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-843917

RESUMO

Abstract Objective To validate the translation and adaptation to Brazilian Portuguese of 36 items from the World Health Organizaton Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), regarding their content and structure (construct), in a female population after pregnancy. Methods This is a validation of an instrument for the evaluation of disability and functioning and an assessment of its psychometric properties, performed in a tertiary maternity and a referral center specialized in high-risk pregnancies in Brazil. A sample of 638 women in different postpartum periods who had either a normal or a complicated pregnancy was included. The structure was evaluated by exploratory factor analysis (EFA) and confirmatory factor analysis (CFA), while the content and relationships among the domains were assessed through Pearson's correlation coefficient. The sociodemographic characteristics were identified, and the mean scores with their standard deviations for the 36 questions of the WHODAS 2.0 were calculated. The internal consistency was evaluated byCronbach's α. Results Cronbach's α was higher than 0.79 for both sets of questons of the questionnaire. The EFA and CFA for the main 32 questions exhibited a total variance of 54.7% (Kaiser-Meyer-Olkin [KMO] measure of sampling adequacy = 0.934; p < 0.001) and 53.47% (KMO = 0.934; p < 0.001) respectively. There was a significant correlation among the 6 domains (r = 0.571-0.876), and a moderate correlation among all domains (r = 0.476-0.694). Conclusion The version of the WHODAS 2.0 instrument adapted to Brazilian Portuguese showed good psychometric properties in this sample, and therefore could be applied to populations of women regarding their reproductive history.


Resumo Objetivo Validar a versão adaptada para o português brasileiro do instrumento World Health Organizaton Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), em seu conteúdo e estrutura (construto), em uma população de mulheres após a gravidez. Métodos Trata-se de validação de um instrumento para incapacidade e funcionalidade, incluindo suas propriedades psicométricas, realizada em uma maternidade de referência em gestação de alto risco no Brasil. Incluiu uma amostra de 638mulheres em diferentes períodos pós-parto que tiveram uma gravidez normal ou com complicações. A estrutura foi avaliada por análise fatorial exploratória (AFE) e análise fatorial confirmatória (AFC), enquanto o conteúdo e as associações entre os domínios foram avaliados por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Foram identificadas características sociodemográficas, e os escores médios do WHODAS 2.0 para as 36 questões foram calculados. A consistência interna foi avaliada pelo método α de Cronbach. Resultados O α de Cronbach foi maior do que 0,79 para os dois conjuntos de perguntas do questionário. A AFE e a AFC para as 32 questões apresentaram uma variância total de 54,7% (medida de adequação da amostra de Kaiser-Meyer-Olkin [KMO] = 0,934; p < 0,001) e 53,47% (KMO = 0,934; p < 0,001), respectivamente. Houve uma correlação significativa entre os 6 domínios (r = 0,571-0,876), e moderada correlação entre todos os domínios (r = 0,476-0,694). Conclusão O instrumento WHODAS 2.0, adaptado para o português do Brasil, mostrou boas propriedades psicométricas nessa amostra e, portanto, pode ser aplicado a populações de mulheres com relação à sua história reprodutiva.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Avaliação da Deficiência , Complicações na Gravidez/fisiopatologia , Estudos de Coortes , Estudos Retrospectivos , Autorrelato , Organização Mundial da Saúde
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(6): 291-296, 06/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-752529

RESUMO

A talassemia beta maior é uma doença hematológica hereditária rara em que deficiência na síntese de cadeias globínicas beta causa anemia grave. O tratamento consiste de transfusão sanguínea e quelação de ferro. Descrevemos dois casos de adolescentes com talassemia beta maior, com gestação não planejada e início tardio de pré-natal. Uma delas apresentou piora da anemia, necessidade transfusional aumentada, restrição de crescimento fetal e senescência placentária. A outra apresentava também hipotireoidismo e baixo peso materno, e foi internada por duas ocasiões durante a gestação, por choque hemorrágico do dengue e por infecção respiratória associada a vírus influenza H1N1. Uma delas apresentou restrição de crescimento fetal e teve parto vaginal no termo complicado com hipotonia uterina. Ambas necessitaram de transfusão sanguínea no pós-parto e optaram por medroxiprogesterona como método contraceptivo subsequentemente. Esse relato ressalta a importância de orientação contraceptiva para essas mulheres e o papel do cuidado pré-natal especializado em conjunto com hematologista.


Beta thalassemia major is a rare hereditary blood disease in which impaired synthesis of beta globin chains causes severe anemia. Medical treatment consists of chronic blood transfusions and iron chelation. We describe two cases of adolescents with beta thalassemia major with unplanned pregnancies and late onset of prenatal care. One had worsening of anemia with increased transfusional requirement, fetal growth restriction, and placental senescence. The other was also diagnosed with hypothyroidism and low maternal weight, and was admitted twice during pregnancy due to dengue shock syndrome and influenza H1N1-associated respiratory infection. She also developed fetal growth restriction and underwent vaginal delivery at term complicated by uterine hypotonia. Both patients required blood transfusions after birth and chose medroxyprogesterone as a contraceptive method afterwards. This report highlights the importance of medical advice on contraceptive methods for these women and the role of a specialized prenatal follow-up in association with a hematologist.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Talassemia beta , Complicações Hematológicas na Gravidez , Talassemia beta/diagnóstico , Talassemia beta/terapia , Complicações Hematológicas na Gravidez/diagnóstico , Complicações Hematológicas na Gravidez/terapia
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(1): 5-9, 01/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-732871

RESUMO

PURPOSE: To describe maternal and neonatal outcomes in pregnant women undergoing hemodialysis in a referral center in Brazilian Southeast side. METHODS: Retrospective and descriptive study, with chart review of all pregnancies undergoing hemodialysis that were followed-up at an outpatient clinic of high- risk prenatal care in Southeast Brazil. RESULTS: Among the 16 women identified, 2 were excluded due to follow-up loss. In 14 women described, hypertension was the most frequent cause of chronic renal failure (half of cases). The majority (71.4%) had performed hemodialysis treatment for more than one year and all of them underwent 5 to 6 hemodialysis sessions per week. Eleven participants had chronic hypertension, 1 of which was also diabetic, and 6 of them were smokers. Regarding pregnancy complications, 1 of the hypertensive women developed malignant hypertension (with fetal growth restriction and preterm delivery at 29 weeks), 2 had acute pulmonary edema and 2 had abruption placenta. The mode of delivery was cesarean section in 9 women (64.3%). All neonates had Apgar score at five minutes above 7. CONCLUSIONS: To improve perinatal and maternal outcomes of women undergoing hemodialysis, it is important to ensure multidisciplinary approach in referral center, strict control of serum urea, hemoglobin and maternal blood pressure, as well as close monitoring of fetal well-being and maternal morbidities. Another important strategy is suitable guidance for contraception in these women. .


OBJETIVOS: Descrever os resultados maternos e neonatais de mulheres grávidas que estavam em tratamento de hemodiálise em um centro de referência no Sudeste brasileiro. MÉTODOS: Estudo retrospectivo e descritivo, com revisão de prontuários de todas as gestações em hemodiálise, acompanhadas no pré-natal especializado da região Sudeste do Brasil. RESULTADOS: Entre as 16 mulheres identificadas, 2 foram excluídas devido à perda de seguimento. Das 14 descritas, a hipertensão foi a causa mais frequente de insuficiência renal crônica (50% dos casos). A maioria (71,4%) realizava tratamento de hemodiálise há mais de um ano e todas elas foram submetidas a 5 ou 6 sessões por semana. Onze mulheres tinham hipertensão crônica, 1 das quais também era diabética, e 6 eram fumantes. Em relação às complicações da gravidez, 1 das mulheres hipertensas desenvolveu hipertensão maligna (com restrição de crescimento fetal e parto prematuro com 29 semanas), 2 tiveram edema pulmonar agudo e 2 apresentaram descolamento prematuro de placenta. O tipo de parto foi cesariana em 9 mulheres (64,3%). Todos os recém-nascidos tiveram Apgar aos cinco minutos maior que 7. CONCLUSÕES: Para melhorar os resultados perinatais e maternos de mulheres em hemodiálise, é importante ter uma abordagem multidisciplinar em centro de referência, um controle rigoroso da uremia, hemoglobina e pressão arterial materna, bem como acompanhar de perto o bem-estar fetal e a morbidade materna. Outra estratégia importante é a orientação adequada para contracepção nessas mulheres. .


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adenocarcinoma/tratamento farmacológico , Antineoplásicos/administração & dosagem , Neoplasias Colorretais/tratamento farmacológico , Floxuridina/administração & dosagem , Fluoruracila/metabolismo , Pentosiltransferases/metabolismo , Timidilato Sintase/antagonistas & inibidores , Administração Oral , Adenocarcinoma/química , Adenocarcinoma/enzimologia , Neoplasias Colorretais/química , Neoplasias Colorretais/enzimologia , Pirimidina Fosforilases
11.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(3): 234-240, maio-jun. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-679494

RESUMO

OBJETIVO: A Escala de Avaliação de Incapacidades da Organização Mundial de Saúde (WHO-DAS 2.0) foi desenhada para avaliar o nível de funcionalidade em seis domínios de vida (cognição, mobilidade, autocuidado, convivência social, atividades de vida e participação na sociedade). Possui diferentes versões, desde as mais simplificadas até as mais completas, apresentações variadas (entrevistas ou autoadministrado) e abrange os domínios da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). O objetivo do estudo foi realizar a adaptação transcultural da versão completa para a língua portuguesa. MÉTODOS: O processo foi desenvolvido em seis etapas: tradução, retrotradução, equivalência semântica, avaliação de especialistas das etapas anteriores, pré-teste do instrumento e versão final. RESULTADOS: Após o pré-teste, realizou-se adequação para o português mais coloquial, substituindo termos para aproximar a linguagem às expressões do dia a dia. As versões mostraram-se semelhantes em relação ao significado geral e referencial. CONCLUSÃO: O instrumento WHODAS 2.0 mostrou-se de fácil aplicação e compreensão com mulheres no ciclo grávido-puerperal.


OBJECTIVE: The World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) was designed to assess the functioning level in six life domains (cognition, mobility, selfcare, getting along, life activities, and participation in community activities). There are different versions, from the simplest to the most complete, various presentations (either interviews or self-administered), comprehending the domains of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). This study aimed to make a cross-cultural adaptation of the complete version into Portuguese. METHODS: The proceeding was developed over six stages: translation, back-translation, semantic equivalence, evaluation of previous stages by experts, tool pretest, and final version. RESULTS: After the pretest, an adjustment to a more colloquial Portuguese was made. The versions were shown to be similar regarding general and referential meaning. CONCLUSION: WHODAS 2.0 was shown to be easily applied and understood by women in the pregnancy-postpartum cycle.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez , Comparação Transcultural , Avaliação da Deficiência , Idioma , Traduções , Brasil , Período Pós-Parto , Reprodutibilidade dos Testes , Organização Mundial da Saúde
12.
Clinics ; 67(3): 225-230, 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-623095

RESUMO

OBJECTIVES: The World Health Organization has recommended investigating near-misses as a benchmark practice for monitoring maternal healthcare and has standardized the criteria for diagnosis. We aimed to study maternal morbidity and mortality among women admitted to a general intensive care unit during pregnancy or in the postpartum period, using the new World Health Organization criteria. METHODS: In a cross-sectional study, 158 cases of severe maternal morbidity were classified according to their outcomes: death, maternal near-miss, and potentially life-threatening conditions. The health indicators for obstetrical care were calculated. A bivariate analysis was performed using the Chi-square test with Yate's correction or Fisher's exact test. A multiple regression analysis was used to calculate the crude and adjusted odds ratios, together with their respective 95% confidence intervals. RESULTS: Among the 158 admissions, 5 deaths, 43 cases of maternal near-miss, and 110 cases of potentially lifethreatening conditions occurred. The near-miss rate was 4.4 cases per 1,000 live births. The near-miss/death ratio was 8.6 near-misses for each maternal death, and the overall mortality index was 10.4%. Hypertensive syndromes were the main cause of admission (67.7% of the cases, 107/158); however, hemorrhage, mainly due to uterine atony and ectopic pregnancy complications, was the main cause of maternal near-misses and deaths (17/43 cases of near-miss and 2/5 deaths). CONCLUSIONS: Hypertension was the main cause of admission and of potentially life-threatening conditions; however, hemorrhage was the main cause of maternal near-misses and deaths at this institution, suggesting that delays may occur in implementing appropriate obstetrical care.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Hipertensão Induzida pela Gravidez/mortalidade , Mortalidade Materna , Hemorragia Pós-Parto/mortalidade , Complicações na Gravidez/mortalidade , Morte , Métodos Epidemiológicos , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Obstetrícia/normas , Período Pós-Parto , Admissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Complicações na Gravidez/etiologia , Organização Mundial da Saúde
13.
Cad. saúde pública ; 27(9): 1801-1808, set. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-600776

RESUMO

The objective of this study was to evaluate the feasibility of using computer assisted telephone interviewing (CATI) as a method for obtaining information on reproductive health in Brazil. A total of 998 eligible women for the study were selected to answer a questionnaire through computer- assisted telephone interviewing undertaken by trained interviewers. The outcomes of each telephone contact attempt were described. Differences between groups were assessed using the χ2 test. Phone contact was made in 60.3 percent of the attempts and 57.5 percent of the interviews were completed. The success rate improved with the decrease in time from hospitalization to interview and with the higher numbers of telephones available. A total of 2,170 calls were made, comprising of one to sixteen attempts per woman. The majority of situations where extra calls were necessary were due to the number being busy or to the fact that the woman was not available at the time of the call. CATI can prove be a valuable procedure for obtaining information on reproductive health among Brazilian women, particularly for relatively recent events and when more than one alternative telephone number is available.


O objetivo foi avaliar a facticidade do telefone como um método de obtenção de informações sobre saúde reprodutiva no Brasil (CATI). Um total de 998 mulheres elegíveis a um estudo foi selecionado para responder um questionário por telefone com o auxílio de computador e aplicado por entrevistadoras treinadas. Os resultados de cada tentativa de contato estão descritos. A diferença entre os grupos foi avaliada pelo teste qui-quadrado. O contato telefônico foi feito em 60,3 por cento e 57,5 por cento completaram a entrevista. A taxa de sucesso melhorou com a diminuição do tempo entre a hospitalização e a entrevista e com a quantidade de números de telefone disponível. Um total de 2.170 chamadas foi feito, de 1 a 16 tentativas por mulher. A maioria das chamadas adicionais foi em razão de a linha estar ocupada ou de a mulher não ter disponibilidade naquele momento. O CATI pode ser um procedimento útil para obtenção de informações em saúde reprodutiva entre mulheres brasileiras, especialmente se dirigido a eventos relativamente recentes e quando mais de um número alternativo de telefone está disponível.


Assuntos
Feminino , Humanos , Computadores , Indicadores Básicos de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Entrevistas como Assunto/métodos , Saúde Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Telefone , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos de Viabilidade , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Reprodutibilidade dos Testes , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo
15.
Cad. saúde pública ; 27(3): 407-416, mar. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582603

RESUMO

This study aimed to evaluate the effects of exercise on weight gain and perinatal outcomes among overweight and obese pregnant women, through a systematic review in MEDLINE/PubMed, EMBASE, LILACS, and SciELO. We included ten clinical trials that evaluated the effectiveness of exercise with or without combined diet in the control of gestational weight gain. Three studies were randomized, and methodological quality was assessed using the CONSORT 2010 Checklist, but none met all the criteria. Four studies showed weight gain differences between groups. The majority (60 percent) of studies showed no differences in perinatal outcomes (mode of delivery, gestational age at birth, birth weight). In conclusion, few studies confirmed the positive effect of exercise in controlling weight gain during pregnancy, thus requiring more research in this direction. Regarding perinatal outcomes, mild to moderate exercise does not appear to be decisive for perinatal outcomes, and is safe for pregnant women with overweight and obesity.


Esta revisão objetivou avaliar os efeitos do exercício físico no ganho de peso e nos resultados perinatais de gestantes com sobrepeso e obesidade, através de revisão sistemática da literatura em bases de dados específicas: MEDLINE/PubMed, EMBASE, SciELO e LILACS. Foram incluídos dez ensaios clínicos que avaliaram a efetividade do exercício combinado ou não com dieta no controle do ganho de peso gestacional. Três estudos são randomizados e a qualidade metodológica foi avaliada através do CONSORT 2010 Checklist, porém nenhum deles cumpriu todos os critérios. Quatro estudos obtiveram diferença quanto ao ganho de peso entre os grupos. A maioria dos estudos (60 por cento) não demonstrou diferença quanto aos resultados perinatais (via de parto, idade gestacional ao nascer, peso do recém-nascido). Poucos estudos confirmam o efeito positivo do exercício no controle do ganho de peso gestacional, necessitando mais pesquisas neste sentido. O exercício em intensidade leve a moderada parece não ser determinante nos resultados perinatais, sendo uma prática segura para gestantes com sobrepeso e obesidade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Exercício Físico/fisiologia , Obesidade , Resultado da Gravidez , Complicações na Gravidez , Aumento de Peso/fisiologia , Peso ao Nascer , Ensaios Clínicos como Assunto , Parto Obstétrico , Idade Gestacional , Obesidade , Complicações na Gravidez
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(11): 559-565, nov. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536045

RESUMO

OBJETIVO: comparar a mortalidade materna declarada pelo Sistema Nacional de Informação sobre Mortalidade (SIM) com a investigação pela pesquisa de óbitos de mulheres em idade reprodutiva (RAMOS), de 10 a 49 anos; identificar a subnotificação e investigar as causas de morte materna (MM) no período de 1999 a 2006. MÉTODOS: série temporal e de base populacional a partir das informações das declarações de óbito (DO), fornecidas em banco de dados pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) e com as causas de morte codificadas pela Classificação Internacional de Doenças (CID), décima revisão e o número de nascidos vivos (NV). Os óbitos foram categorizados em MM declarada, presumível e não-materna. A identificação dos casos foi feita a partir de listagem com a data de nascimento e de óbito no velório municipal, e as informações complementares ao estudo foram obtidas no Setor de Vigilância Epidemiológica do Comitê Municipal de Investigação da MM (CMIMM). Foram levantadas informações sobre MM contidas no SIM. Nos casos de MM declaradas e não-declaradas, foi identificado o percentual de subnotificação; foram calculadas as razões de mortalidade materna (RMM) oficial e corrigida e o fator de ajuste para o período, e as causas de MM foram revisadas e classificadas. RESULTADOS: foram identificadas 12 MM, sendo seis declaradas e seis não-declaradas. A subnotificação foi de 50 por cento, o que correspondeu a um fator de ajuste igual a dois. A RMM oficial foi 14,7 e a corrigida de 29,4 mortes por 100.000 NV. As causas básicas foram mal atribuídas na maioria dos casos. As causas obstétricas diretas foram mais prevalentes, dentre elas a eclâmpsia e a síndrome HELLP, seguida por infecções. CONCLUSÕES: são necessárias medidas políticas e administrativas para a efetiva atividade dos Comitês de Investigação das MM. A prevalência de causas obstétricas diretas é indicativa de falhas na assistência materna e perinatal.


PURPOSE: to compare maternal death data from the National Death Information System (DIS), with a death survey of 10 to 49 year-old women at reproductive age (RAMOS), in order to identify sub-notification and to search for causes of maternal death (MD) from 1999 to 2006. METHODS: population based temporal series taken from death certificate (DC) information from Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) database, with the death causes codified by the International Classification of Diseases (ICD), tenth revision, and the number of born alive babies (BA). Death was categorized into declared, presumptive MD and non-maternal. The identification of cases was done from a list with both the birth and death dates in the municipal morgues, and further information was obtained in the epidemiological sector of the Municipal Committee of Surveillance of Maternal Death (MCSMD). Information on MD was raised in the DIS. Sub-notification rates in cases of declared and non-declared MD were identified, maternal official death rates (MDR) and the adjusted factor for the period were calculated and corrected, and MD cases were reviewed and classified. RESULTS: twelve MD were identified, six of them declared and six non-declared. Sub-notification rate was 50 percent, giving an adjusting factor equal to 2. The official MDR was 14.7 and the corrected one was 29.4 deaths by 100,000 born alive. In most of the cases, the basic causes of death were mistaken. Direct obstetric causes were more prevalent, among them eclampsia and HELLP syndrome, followed by infections. CONCLUSIONS: political and administrative measures are needed for the effective action of MD survey committees. The prevalence of direct obstetric causes indicates failures in maternal and perinatal care.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Mortalidade Materna/tendências , Brasil , Métodos Epidemiológicos , Adulto Jovem
17.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 42(3)set. 2008.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: lil-493373

RESUMO

O debate sobre as diferenças entre os métodos quantitativo e qualitativo é freqüente, havendo posições favoráveis e contrárias acerca da sua integração. Delinear uma pesquisa que contemple as duas abordagens gera dúvidas e inquietações sobre como utilizá-las sem ferir o rigor dos métodos, a especificidade, a sofisticação metodológica e reflexiva de cada uma delas. O objetivo é relatar e discutir a utilização da abordagem quantitativa (ensaio clínico controlado randomizado) e qualitativa para avaliar e compreender a inserção do acompanhante de escolha da mulher durante o trabalho de parto/parto, desempenhando o papel de provedor de apoio. A utilização das duas abordagens possibilitou aproximar as múltiplas facetas envolvidas nessa prática e avaliá-la tanto na dimensão explicativa quanto na compreensiva, uma vez que pôde ser realizada com olhares complementares.


The debate over the differences between quantitative and qualitative methods is frequent, holding favorable and opposite positions concerning their integration. Outlining a research that contemplates both approaches generates doubts and restlessness about how to use them without damaging the methods' rigor, specificity, as well as the methodological and reflective sophistication of each. The purpose is to report and discuss using the quantitative (randomized controlled clinical trial) and the qualitative approach to analyze and understand the practice of including a companion chosen by the woman during her labor and childbirth, performing the role of support provider. Using both methods allowed for approximating the multiple facets involved in this practice and evaluating both the explicative dimension and the comprehension, since it could be performed with complementary views.


El debate sobre las diferencias entre los métodos cuantitativo y cualitativo es frecuente, existiendo posiciones favorables y contrarias respecto a su integración. Delinear una investigación que contemple los dos abordajes genera dudas e inquietudes en relación a cómo utilizarlos sin herir el rigor de los métodos, la especificidad, la sofisticación metodológica y reflexiva de cada uno de ellos. El objetivo es relatar y discutir la utilización del abordaje cuantitativo (ensayo clínico controlado randomizado) y cualitativo, para evaluar y comprender la inserción del acompañante elegido por la mujer durante el trabajo de parto y el parto, desempeñando el papel de proveedor de apoyo. La utilización de los dos abordajes hizo posible la aproximación de las múltiples facetas involucradas en esta práctica, así como evaluarlas tanto en la dimensión explicativa como en la comprensiva, debido a que puede ser realizada con visiones complementarias.


Assuntos
Humanos , Pesquisa Biomédica/normas , Pesquisa Qualitativa , Parto Obstétrico/normas , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(8): 393-399, ago. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496152

RESUMO

OBJETIVO: estudar a colonização bacteriana do canal cervical em gestantes com trabalho de parto prematuro ou com ruptura prematura de membranas. MÉTODOS: foram avaliadas 212 gestantes com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. Na admissão hospitalar foram coletadas duas amostras do conteúdo endocervical e realizadas bacterioscopia e cultura em meios ágar sangue e ágar chocolate. Foram analisadas associações da colonização endocervical com infecção do trato urinário materno, corioamnionite, utilização de antibióticos, sofrimento fetal, prematuridade e infecção e óbito neonatais. RESULTADOS: a prevalência de colonização endocervical foi 14,2 por cento (IC95 por cento=9,5-18,9 por cento), com resultados similares entre os casos com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. O microorganismo mais prevalente na população estudada foi o estreptococo do grupo B (9,4 por cento), sendo também isolados Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli e Enterococcus sp. Das bacterioscopias analisadas, os achados mais freqüentes foram baixa prevalência de bacilos de Dõderlein e elevado número de leucócitos. Em mulheres colonizadas, houve maior prevalência de infecção do trato urinário (23,8 versus 5,4 por cento; p<0,01), infecção neonatal (25,0 versus 7,3 por cento; p<0,01) e óbito neonatal (dois casos entre as colonizadas; p<0,02), quando comparadas às não colonizadas. CONCLUSÕES: observou-se alta prevalência de colonização endocervical, mesmo sem a utilização de meios de cultura seletivos. O estreptococo do grupo B foi o principal microorganismo isolado, reforçando a necessidade de triagem deste agente na gestação. Um terço das culturas positivas ocorreram por outros agentes. Estudos complementares são necessários para esclarecer a importância destes achados bacteriológicos no canal endocervical e sua associação com complicações gestacionais, sepse e mortalidade neonatais.


PURPOSE: to study cervical colonization in women with preterm labor or premature rupture of membranes. METHODS: two hundred and twelve pregnant women with preterm labor or premature rupture of membranes were studied. Two cervical samples from each woman were collected and bacterioscopy and culture were performed. Association of cervical microorganisms and urinary tract infection, chorioamnionitis, fetal stress, antibiotic use, prematurity, neonatal infection, and neonatal death were evaluated. RESULTS: the prevalence of endocervical colonization was 14.2 percent (CI95 percent=9.5-18.9 percent), with similar results in preterm labor or premature rupture of membranes. Group B streptococcus was the most prevalent organism (9.4 percent). Other organisms isolated were Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli and Enterococcus sp. The most common findings of bacterioscopy were a reduced number of lactobacilli and a great number of leukocytes. Endocervical colonization was associated with a higher occurrence of urinary tract infection (23.8 versus 5.4 percent; p<0.01), early-onset neonatal infection (25.0 versus 7.3 percent; p<0.01) and neonatal mortality (two cases in colonized women; p<0.02) when compared with a negative culture of endocervical mucus. CONCLUSIONS: this study showed high prevalence of endocervical colonization despite the use of a nonselective culture media. The main microorganism isolated was group B streptococcus, but other organisms were present in one third of the studied population. More studies are needed to evaluate the influence of endocervical colonization on obstetrical outcome and on neonatal infection and mortality.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Bactérias/isolamento & purificação , Colo do Útero/microbiologia , Ruptura Prematura de Membranas Fetais/microbiologia , Trabalho de Parto Prematuro/microbiologia
19.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 54(3): 249-255, maio-jun. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-485609

RESUMO

PURPOSE: Demographic health surveys may constitute a valuable source of information on maternal morbidity, particularly in locations where an integrated system of epidemiological surveillance with wide geographic coverage has not yet been developed. METHODS: This study analyzed the database obtained from a national Demographic Health Survey carried out in Brasil in 1996. Data regarding how the survey was conducted, characteristics of the women interviewed who had given birth to live infants in the five preceding years, characteristics of the obstetrical care received and complications reported were evaluated. RESULTS: Responses from a weighted total of 3,635 women were analyzed. Statistically significant differences (p<0.001) were found between geographic domains for most characteristics studied. Deliveries were predominantly hospital-based throughout the whole country. Prevalence of self-reported maternal morbidity ranged from 15.5-22.9 percent in the various geographic domains analyzed. This geographic factor was found to be associated to differences in the occurrence of complications, generally and specifically, for cases of prolonged labour. CONCLUSION: Differences in morbidity may reflect the intricate relationship between determinants of human development and maternal health conditions.


OBJETIVOS: Os estudos demográficos de saúde podem constituir fonte valiosa de informação sobre a morbidade materna, especialmente nos locais onde ainda não foi desenvolvido um sistema de vigilância epidemiológica integrado e de ampla cobertura geográfica. MÉTODOS: Este estudo consiste na análise secundária do banco de dados da última Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde, realizada no Brasil, em 1996. Foram analisados os dados referentes à operacionalização da pesquisa, as características das mulheres entrevistadas que tiveram gestações resultantes em nascidos vivos nos cinco anos precedentes ao inquérito, as características da assistência obstétrica e das complicações referidas por estas mulheres. RESULTADOS: As respostas de um total ponderado de 3.635 mulheres foram analisadas. Foram observadas diferenças significativas (p<0,001) entre os domínios geográficos para a maior parte das características estudadas. A assistência ao parto foi predominantemente hospitalar em todo o país. A prevalência de morbidade materna referida oscilou entre 15,5 por cento e 22,9 por cento nos diferentes domínios geográficos analisados. Este fator geográfico esteve associado a diferenças de risco para a ocorrência de complicações em geral e, mais especificamente, para a ocorrência de trabalho de parto prolongado. CONCLUSÃO: Estas diferenças em morbidade possivelmente refletem o intrincado relacionamento existente entre as determinantes do desenvolvimento humano e as condições de saúde materna.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Parto Obstétrico/normas , Inquéritos Epidemiológicos , Bem-Estar Materno/estatística & dados numéricos , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Autorrevelação , Brasil/epidemiologia , Demografia , Métodos Epidemiológicos , Sistemas de Informação Hospitalar , Resultado da Gravidez , Complicações na Gravidez/mortalidade , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Estudos de Amostragem , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
20.
Rev. panam. salud pública ; 21(6): 396-401, jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-463157

RESUMO

OBJETIVOS: Compilar, consolidar e analisar as informações obtidas por inquéritos do projeto MEASURE DHS acerca de assistência obstétrica e complicações da gestação na América Latina e Caribe. MÉTODOS: O presente estudo exploratório incluiu sete inquéritos demográficos realizados na década de 1990 (Bolívia, Brasil, Colômbia, Guatemala, Nicarágua, Peru e República Dominicana). Além do levantamento das características das entrevistadas e da assistência obstétrica recebida, foi estimada a ocorrência de complicações (trabalho de parto prolongado e complicações hemorrágicas, hipertensivas e infecciosas). RESULTADOS: A mediana do número de visitas de pré-natal oscilou entre 4,7 (Bolívia) e 6,6 (República Dominicana). Na Bolívia, Peru e Guatemala foram observadas altas taxas (>40 por cento) de assistência ao parto por parteiras tradicionais, parentes e outras pessoas sem treinamento formal. República Dominicana e Brasil apresentaram as maiores taxas de parto em estabelecimento de saúde (>90 por cento). Na Guatemala, Peru e Bolívia, mais de 45 por cento dos partos foram domiciliares. A maior taxa de cesárea foi registrada no Brasil (36,4 por cento); as menores taxas foram registradas no Peru e Guatemala (<12 por cento). A taxa de complicações da gestação referidas pelas mulheres foi de 16,7 por cento no Brasil, 17,9 por cento na Guatemala, 42,1 por cento na Colômbia, 42,5 por cento na Nicarágua, 43,0 por cento na República Dominicana, 51,7 por cento na Bolívia e 51,8 por cento no Peru. CONCLUSÃO: A ocorrência relatada de complicações graves da gestação nos inquéritos avaliados está muito acima da taxa de 15 por cento citada na literatura, podendo ter sido superestimada. A validação prévia dos questionários utilizados para coleta de dados nesse tipo de estudo é extremamente importante para gerar dados mais adequados.


OBJECTIVE: To compile, consolidate, and analyze information obtained in surveys conducted by the MEASURE DHS [Demographic and Health Surveys] program, concerning obstetric care and pregnancy complications for women in Latin America and the Caribbean, in the five years before the survey. METHODS: This exploratory study utilized data from demographic surveys carried out in the 1990s in seven countries of Latin America: Bolivia, Brazil, Colombia, the Dominican Republic, Guatemala, Nicaragua, and Peru. The study describes the characteristics of the women who were interviewed and of the obstetric care that they received in the five years before the respective survey, and it also estimates the occurrence of prolonged labor and of hemorrhagic, hypertensive, and infectious complications in those five years. RESULTS: The median number of prenatal consultations ranged from 4.7 in Bolivia to 6.6 in the Dominican Republic. More than 40 percent of deliveries in Guatemala, Peru, and Bolivia were attended by traditional midwives, relatives, or other persons without formal training. The highest rates of deliveries performed in health care facilities (> 90 percent) were in the Dominican Republic and Brazil. In Guatemala, Peru, and Bolivia more than 45 percent of deliveries were at home. The highest rate of cesarean delivery was in Brazil (36.4 percent), and the lowest rates (< 12 percent) were in Peru and Guatemala. The rate of pregnancy complications reported by the women surveyed was 16.7 percent in Brazil, 17.9 percent in Guatemala, 42.1 percent in Colombia, 42.5 percent in Nicaragua, 43.0 percent in the Dominican Republic, 51.7 percent in Bolivia, and 51.8 percent in Peru. CONCLUSION: The reported occurrence of severe pregnancy complications in the surveys we examined was well above the 15 percent rate reported in other scientific literature, suggesting that these complications may have been overestimated in the MEASURE DHS surveys. Prior validation...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Fatores Etários , Cesárea/estatística & dados numéricos , Inquéritos Epidemiológicos , Entrevistas como Assunto , América Latina , Complicações do Trabalho de Parto/epidemiologia , Parto , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos , Índias Ocidentais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
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